Cerca de 50 mil manifestantes --segundo medição do Datafolha-- voltaram às ruas da capital paulista para participar do sexto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus, realizado na região central de São Paulo, na noite desta terça-feira-feira (18). A estimativa da PM era que, às 18h30, ao menos 10.000 pessoas participavam do ato. Por volta das 18h45, um pequeno grupo tentou invadir a sede da Prefeitura de São Paulo, que fica no viaduto do Chá, mas a GCM (Guarda Civil Metropolitana) o impediu.
As grades de proteção do local foram retiradas pelos
manifestantes, que se aproximaram do cordão de isolamento da GCM.
Objetos foram atirados contra os agentes, que só reagiram com gás de
pimenta e bombas de efeito moral quando o grupo se aproximou da entrada
principal. Cinco portas de vidro foram depredadas durante a ação. O
grupo de manifestantes radicais pichou as paredes da prefeitura, quebrou
vidros laterais do prédio, e também pichou, depredou e ateou fogo em um
carro da Record, além de quebrar os vidros de uma agência bancária do
Itaú.
A minoria que lançou pedras e paus contra as janelas laterais do prédio, só parou com a depredação quando a maioria gritava em coro: "sem vandalismo, sem vandalismo". Os considerados vândalos tentaram ainda arrombar uma porta de madeira e jogaram um paralelepípedo em um carro que estava estacionado no local.
A Guarda Civil, que estava na portaria da prefeitura, foi para o lado de dentro do prédio. As grades que protegem a portaria foram levantadas e impediram a invasão do grupo. Os próprios manifestantes recolocaram as grades de proteção no lugar e gritavam para que o grupo menor que tentava invadir a prefeitura parasse.
A minoria que lançou pedras e paus contra as janelas laterais do prédio, só parou com a depredação quando a maioria gritava em coro: "sem vandalismo, sem vandalismo". Os considerados vândalos tentaram ainda arrombar uma porta de madeira e jogaram um paralelepípedo em um carro que estava estacionado no local.
A Guarda Civil, que estava na portaria da prefeitura, foi para o lado de dentro do prédio. As grades que protegem a portaria foram levantadas e impediram a invasão do grupo. Os próprios manifestantes recolocaram as grades de proteção no lugar e gritavam para que o grupo menor que tentava invadir a prefeitura parasse.
Manifestantes quebram porta e tentam invadir prefeitura
Um grupo de manifestantes fez um cordão humano em frente ao prédio da para tentar evitar que a sede do Executivo municipal fosse depredada por este grupo mais radical. Eles pedem que a manifestação transcorra sem violência e impedem que outros participantes do ato continuem a tentar invadir o local.
Na frente da prefeitura, os manifestantes pediam que o prefeito Fernando Haddad (PT) descesse para conversar. No local, alguns chegaram até queimar um boneco com a foto de Haddad. Uma bandeira de São Paulo foi retirada do mastro e o grupo tentou atear fogo nela.
O movimento, que se concentrou na praça da Sé, se dividiu em dois grupos: um seguiu para a frente da Prefeitura de São Paulo e o outro passou pelo Terminal Parque Dom Pedro 2º em direção à avenida do Estado para chegar à marginal Tietê, mas às 19h, os participantes decidiram mudar o trajeto e voltar para a sede da prefeitura, para se juntar ao restante do grupo.
Um outro grupo bloqueia a avenida Paulista, nos dois sentidos, e deve se juntar ao grupo maior que está na prefeitura.
Apoio
Ao passar pelo largo São Francisco, também no centro, a
manifestação recebeu o apoio de motoristas de ônibus que começaram a
buzinar. Um dos condutores afirmou à repórter Janaina Garcia: "A
manifestação está certa. A tarifa aumenta, mas nosso salário não". "Ô
motorista, ô cobrador, o seu salário também não aumentou", gritavam os
participantes.
No início do ato, foi registrada uma pequena confusão entre manifestantes que estavam carregando bandeiras de partidos e aqueles contrários à "partidarização" do ato. Duas pessoas com bandeira do PCR (Partido Comunista Revolucionário), foram vaiadas por cerca de cinquenta pessoas e alguns manifestantes tentaram tirar a bandeira de suas mãos
Um grupo de manifestantes fez um cordão humano em frente ao prédio da para tentar evitar que a sede do Executivo municipal fosse depredada por este grupo mais radical. Eles pedem que a manifestação transcorra sem violência e impedem que outros participantes do ato continuem a tentar invadir o local.
Na frente da prefeitura, os manifestantes pediam que o prefeito Fernando Haddad (PT) descesse para conversar. No local, alguns chegaram até queimar um boneco com a foto de Haddad. Uma bandeira de São Paulo foi retirada do mastro e o grupo tentou atear fogo nela.
O movimento, que se concentrou na praça da Sé, se dividiu em dois grupos: um seguiu para a frente da Prefeitura de São Paulo e o outro passou pelo Terminal Parque Dom Pedro 2º em direção à avenida do Estado para chegar à marginal Tietê, mas às 19h, os participantes decidiram mudar o trajeto e voltar para a sede da prefeitura, para se juntar ao restante do grupo.
Um outro grupo bloqueia a avenida Paulista, nos dois sentidos, e deve se juntar ao grupo maior que está na prefeitura.
Apoio
Ao passar pelo largo São Francisco, também no centro, a
manifestação recebeu o apoio de motoristas de ônibus que começaram a
buzinar. Um dos condutores afirmou à repórter Janaina Garcia: "A
manifestação está certa. A tarifa aumenta, mas nosso salário não". "Ô
motorista, ô cobrador, o seu salário também não aumentou", gritavam os
participantes.
No início do ato, foi registrada uma pequena confusão entre manifestantes que estavam carregando bandeiras de partidos e aqueles contrários à "partidarização" do ato. Duas pessoas com bandeira do PCR (Partido Comunista Revolucionário), foram vaiadas por cerca de cinquenta pessoas e alguns manifestantes tentaram tirar a bandeira de suas mãos
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