terça-feira, 4 de junho de 2013

Morre dentista queimado dentro do consultório no interior de São Paulo


Morreu às 22h30 desta segunda-feira (3) o dentista Alexandre Peçanha Gaddy, de 41 anos, queimado durante assalto em seu consultório no dia 27 de maio em São José dos Campos. As informações são do Hospital Albert Einstein.
Segundo o hospital, Alexandre teve mais de 50% do corpo queimado. A maioria das queimaduras era de terceiro grau. Entre as regiões mais afetadas estavam abdômen, rosto, braços e um pouco da coxa.
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"Ele lutou com todas as forças até o último momento, foi muito guerreiro", disse Mariane Peçanha Gaddy, 36, irmã do dentista.
"A família esteve o tempo todo concentrada na recuperação dele, mas acho que a sociedade deve cobrar uma resolução desde caso para que outras pessoas não tenham que passar por isso. Esperamos que a polícia investigue e resolva essa brutalidade".
 
O crime

Na noite de segunda-feira (27), uma dupla encapuzada entrou no consultório do dentista, localizado em Vila Tatetuba, em São José dos Campos, no interior de São Paulo, e anunciou o assalto. O dentista estava sozinho no local.
O dentista foi resgatado ainda lúcido e contou para duas testemunhas que os criminosos não encontraram dinheiro no local e por isso decidiram atear fogo nele. Ele foi  transferido da Santa Casa de São José dos Campos para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na quinta-feira (31).

Investigações

Fragmentos de digitais encontradas no consultório do dentista podem ajudar a polícia a esclarecer o crime. O material foi colhido pela polícia durante o feriado e ainda será enviado para ser analisado.
De acordo com o delegado Osmar Henrique de Oliveira, responsável pelas investigações, as digitais colhidas estavam em um aparelho que teria sido supostamente separado para o roubo pelos criminosos.
Os materiais devem ser enviados em caráter de urgência ao Instituto de Identificação Ricardo Glumberton Daunt (IIRGD) para que sejam feitas as análises e comparações com as digitais do dentista e da secretária dele.

A polícia colheu  depoimentos e deve continuar ouvindo pessoas ligadas ao dentista para saber a rotina dele. Até agora, foram ouvidos dois policiais militares que atenderam a ocorrência, duas pessoas que ajudaram a socorrer a vítima, a atual e a ex-esposa dele e a secretária do consultório.
A polícia também pede mais imagens de circuitos de segurança de locais próximos ao consultório da vítima, já que as câmeras do Centro de Operações Integradas (COI) e a imagem de um estabelecimento vizinho pouco ajudaram nas investigações.

"O trabalho está concentrado basicamente em três pontos: nas lesões sofridas pelo dentista, pelos objetos não levados pelos criminosos e pela cena do crime, o consultório da vítima. Mantenho a investigação em roubo, mas de repente pode mudar", disse o delegado.

Fonte; globo.com

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