segunda-feira, 17 de junho de 2013

Manifestantes dizem que entulho no largo da Batata é 'armadilha'


Mais de 230 mil pessoas confirmaram, pelo Facebook, participação no quinto ato contra o aumento das passagens, marcado para começar às 17h desta segunda-feira (17), no largo da Batata, na zona oeste de São Paulo. Entre os participantes, no entanto, há muitas pessoas de fora de São Paulo, que confirmam a presença como forma de apoio ao movimento.
Para a manifestação desta segunda, os ativistas pedem que não haja violência e chamam a atenção para o fato de que há entulhos de obras no largo da Batata, como tijolos de concreto, telhas e barras de aço. Alguns acreditam que os objetos no local e a afirmação do governo de que a Tropa de Choque e as bombas de efeito moral não serão usadas possam ser uma "armadilha", para levar os manifestantes à agressão e justificar a reação da polícia, como escreveu o manifestante Rodrigo Veiga.



— Não usem o entulho que deixaram de propósito no largo da Batata.
Quem também está desconfiada é a ativista Nina Salomão.
— Algo de estranho cheira no ar (...) Esse material não chegou hoje no Largo da Batata à toa.

Liberdade de expressão, ação da PM e Copa atraem diferentes perfis de manifestantes em São Paulo

Na organização do protesto pelo Facebook, os ativistas também pedem que não sejam erguidas bandeiras de partidos políticos. No entanto, alguns já levantam a discussão e organizam enquetes sobre quais serão as próximas manifestações a serem feitas. "Reforma política" e "educação" estão entre os motivos de protesto mais votados.
Segundo enquetes criadas na rede social, a maioria dos participantes da manifestação é formada por estudantes que têm entre 18 e 25 anos.

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