sábado, 1 de junho de 2013

Excesso de bebida na Parada causa preocupação



O consumo excessivo de álcool é uma das principais preocupações dos organizadores da 17 edição da Parada Gay. No ano passado, a SMS (Secretaria Municipal da Saúde) realizou 989 atendimentos médicos e 189 remoções para serviços de saúde, na maioria dos casos, em decorrência de bebedeiras.


 Segundo o diretor institucional e fundador da Parada Gay, Nelson Matias Pereira, já foi feito um alerta para chamar a atenção para o problema durante a 13 Feira Cultural LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), que aconteceu na última quinta-feira. “As pessoas precisam saber beber moderadamente. Estamos buscando com o poder público formas de minimizar o acesso à bebida, principalmente ao vinho químico.”
O chamado vinho químico é uma mistura adocicada de etanol e corantes com mais de 90% de teor alcoólico. Pereira disse que, em outros anos, foram instaladas caçambas no trajeto para que as bebidas apreendidas fossem descartadas e recolhidas em seguida. “Esse sistema se mostrou eficiente e esperamos que volte. A Prefeitura vai restringir os carros com bebida também. Sabemos que é difícil ter esse controle em um evento desse tamanho, mas toda infraestrutura possível é importante.”

Ação

A Prefeitura destacou 70 profissionais da Covisa (Coordenação de Vigilância em Saúde) para fazer a fiscalização, junto com funcionários da Subprefeitura da Sé, da venda de comida e bebida no evento.
Para a Parada Gay deste ano, a SMS informou que o atendimento médico seguirá as recomendações da Portaria 1014, que regulamenta o atendimento em eventos temporários na cidade. O atendimento médico será realizado pela empresa SOS Ambulâncias com a instalação de cinco postos médicos no percurso da parada.
Além disso, haverá 42 médicos, 31 enfermeiros, 69 técnicos de enfermagem, pessoal administrativo, 22 ambulâncias de SBV (Suporte Básico de Vida) e 15 ambulâncias de SAV (Suporte Avançado de Vida).
“É importante destacar que os atendimentos serão regulados pela central de regulação do SAMU, conforme classificação de risco do pré-hospitalar móvel, e removidos em ambulância”, informou a secretaria.

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