O empresário Dennys Barreira March, de 28 anos, foi preso em flagrante sábado à noite na Vila Carrão, Zona Leste, acusado de dirigir embriagado e causar o acidente de trânsito com colisão frontal que matou a professora Geni Cunha Barrios, de 59 anos. O marido dela, José Antonio Barrios, de 60 anos, ficou ferido e foi internado.
José Antonio conduzia seu Peugeot preto e voltava para casa pela Rua Tamaindé, na Vila Carrão. Trazia a seu lado a mulher, com quem fora assistir a uma peça de teatro.
Eram 23h30 de sábado. Uma testemunha, que vinha com seu veículo logo atrás do carro do casal, percebeu que um Citroën Xsara trafegava na contramão da via. Filho de Geni, Anderson Cunha, também ouviu narrativas de testemunhas, afirmando que o motorista do Citroën dirigia em alta velocidade e cortando os outros carros pela pista. Foi quando entrou na faixa onde estava o Peugeot.
O acidente frontal causou a morte de Geni. José Antonio e o empresário Dennys, feridos, foram socorridos. O primeiro foi levado para o Hospital Salva Luz com lesões no peito, no rosto e no braço.
O acusado foi medicado no Hospital São Luiz. Segundo a polícia, ele confirmou que havia tomado quatro latas de cerveja. Segundo a PM, seu carro foi localizado em cima da calçada, na contramão da rua. De acordo com a polícia, Dennys tinha vários sinais de embriaguez, como a voz pastosa, forte odor de bebida alcoólica e andar cambaleante.
No 31 Distrito Policial (Vila Carrão), ele afirmou que fora fechado por uma Kombi e, por isso, saiu da faixa. Havia marcas de frenagem na pista por dez metros. O marcador de velocidade do carro do empresário estava travado em 45 km/h.
Dennys foi submetido ao teste do bafômetro, que acusou 0,42 ml por litro de sangue (a lei não permite qualquer quantidade de álcool no organismo para quem conduz veículo). Ele foi autuado em flagrante por homicídio, lesão corporal e embriaguez ao volante e permaneceu preso.
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